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Investimentos

24 de Janeiro de 2017 as 03:01:59



INVESTIMENTOS - O Mercado na 2ª feira: Dólar cai R$ 3,116; IBovespa sobe 1,9%


Diário de Mercado na 2ª feira, 25.01.2017
 
Trump começa a mostrar a que veio, mas, bolsa brasileira não toma conhecimento.
Hamilton Moreira Alves, CNPI-T e
Rafael Reis, CNPI-P
 
Resumo do dia. 
 
Os primeiros movimentos de Donald Trump trouxeram volatilidade aos mercados, em especial aos de juros e ao câmbio. O republicano já mostrou, ao decretar a retirada dos EUA da parceria transpacífico, congelar contratações do setor público e interromper recursos a entidades de assistência humanitária no exterior logo no primeiro dia, que a postura protecionista vista em sua campanha pode ser realmente a tônica de seu mandato. 
 
Domesticamente, foi um dia de agenda econômica esvaziada e a única notícia política mais relevante foi a possibilidade da candidatura de Rodrigo Maia à presidência da Câmara dos Deputados, após ter cumprido um mandato tampão.
 
 
Mercado de Ações. 
 
Descolada do mercado externo, a bolsa brasileira iniciou a semana em alta. Favorecido pelo minério de ferro e também por expectativas quanto a sua próxima divulgação de resultados, a Vale tornou a despontar entre as maiores altas, dessa vez acompanhada pelo setor financeiro, que também vislumbra boa safra de balanços. 
 
A consolidação da animação dos agentes veio pela tarde, quando foi anunciada a liberação da candidatura de Rodrigo Maia à reeleição para a presidência da Câmara dos Deputados – o mercado enxergou como positivo, visto que, por ser uma figura considerada alinhada ao governo, pode ser capaz de manter a agenda de reformas domésticas destravada.
 
Ao término do pregão, o Ibovespa fechou aos 65.748 pontos (+1,90%), acumulando +9,17% no mês (e no ano) e +72,88% em 12 meses. O favorável giro financeiro da Bovespa foi de R$ 6,89 bilhões, sendo o volume do mercado à vista de R$ 6,71 bilhões.
 
 
Agenda Econômica. 
 
Domesticamente, sem indicadores de peso, o relatório semanal Focus do Bacen ganhou destaque. Nele, observou-se mais uma sequência de melhora nas expectativas dos analistas quanto às variáveis macroeconômicas, com destaque para a redução da Selic projetada ao término de 2017 (de 9,75% na semana passada para 9,50% hoje), e para o IPCA (de 4,80% para 4,71%). 
 
Ambos refletiram novas apostas em resposta aos eventos da semana passada, respectivamente a ata do Copom, que reiterou o viés de uma política monetária mais branda por parte do Bacen, e o IPCA-15, indicador antecedente da inflação ao consumidor fechada do mês, que veio com taxa baixa e abaixo do esperado. 
 
Nossa visão para a Selic ao final do ano não é tão otimista, pois entendemos que mesmo com a inflação caminhando para o centro da meta já em algum momento do terceiro trimestre, a autoridade monetária deve, antes de prosseguir com os cortes nos juros, monitorar seus efeitos entre ciclos. 
 
Esperamos pelo menos mais dois cortes de 0,75% nas próximas reuniões, e mais um, provavelmente desta magnitude, a depender do andamento da dinâmica inflacionária em maio. Em seguida, vislumbramos uma redução do ritmo do abrandamento, levando a Selic a fechar 2017 em torno de 10% a.a.
 
 
Juros. 
 
Ainda que tenham visto uma abertura em queda, os vencimentos mais curtos e intermediários da estrutura a termo da curva de juros inverteram a mão e se elevaram, logo após o anúncio do abandono pelos EUA, da parceria transpacífico, um acordo comercial entre 12 nações, negociado pelo presidente Barack Obama, e que seria votado em breve. Os vencimentos mais longos também passaram a subir mediante o comunicado, mas encerraram o via com viés de baixa.
 
 
Dólar e CDS. 
 
Apesar de ter encerrado a sessão próximo à estabilidade, o comportamento da moeda norte-americana na 2ª feira foi marcado pela volatilidade. Pela manhã, ela operava em queda ante diversos pares no mercado internacional, inclusive perante o real no Brasil, onde adicionalmente, mais uma operação de rolagem de swaps pelo Bacen trazia pressão à divisa.
 
Pela tarde, porém, o anúncio da retirada dos EUA da parceria transpacífico deflagrou uma corrida à moeda, que rapidamente inverteu a mão e passou a se valorizar.
 
A divisa encerrou cotada a R$ 3,1660 (-0,41%), acumulando -2,64% no mês (e no ano) e -22,86% em 12 meses. O CDS (Credit Default Swap) brasileiro de 5 anos (CBIN) fechou em 252 pts, ante 254 pts na véspera.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 2ª feira, 23.01.2017, elaborado por Hamilton Moreira Alves, CNPI-T Rafael Reis, CNPI-P, do BB Investimentos 

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: Hamilton Moreira Alves, CNPI-T Rafael Reis, CNPI-P, do BB Investimentos





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